Por isso, é muito importante a opinião do pediatra. Dependendo da avaliação inicial, ele fará um encaminhamento para o cardiologista ou o neuropediatra. Fique atenta, portanto, aos sintomas e converse com ele. Em alguns casos, o médico vai precisar, inclusive, presenciar a crise para fazer um primeiro diagnóstico.
Por que acontece
Por predisposição constitucional; quando a criança ou pais são muito ansiosos; por arritmia cardíaca, como a bradicardia – diminuição da freqüência dos batimentos cardíacos.
Como é a crise
Em geral, aparece depois de alguma contrariedade: a retirada brusca da chupeta, um susto, um pequeno trauma, o medo de cair do colo, etc. O bebê chora, vigorosamente, tem uma parada rápida na respiração, a pele fica arroxeada e o corpo meio amolecido. Nesse momento, pode haver um rápido desmaio. Depois, ele volta a respirar normalmente, mas ainda chora por um tempo.
Atenção!Se a crise vem acompanhada de palidez, não há choro; a criança bloqueia a respiração, soluça e sofre pequenas paradas respiratórias.
Como agir
Sempre tentando manter a calma e não deixando que seu filho perceba a preocupação da família. Isso só aumenta a possibilidade de novas crises.
Controle a ansiedade. Nada de tapinhas no bumbum, nos pés e nem assoprar o rosto do neném; simplesmente não funciona. Experimente massagear a região do peito, que estimula o retorno da respiração. Quando a crise cessar, deite o bebê no berço, sem muito alarde ou excesso de cuidados.
Atenção!As crises não deixam seqüelas e nem provocam a morte. Se não existir qualquer distúrbio cardíaco, vão desaparecer até os cinco anos de idade.
Maria Amélia de Oliveira
Consultoria: Dr. Paulo Roberto Lopes, pediatra. Médico da Unidade Materno-Infantil do Hospital dos Servidores/RJ
Fonte: http://www2.uol.com.br/topbaby/conteudo/
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